Résumé |
Resumo : «Desde a última grande crise internacional do café, na década de 1990, a produção de cafés especiais temsido considerada uma das principais alternativas de mercado para os pequenos cafeicultores. Todavia,o aumento do consumo mundial deste tipo de café atraiu também a atenção de grandes empresas exportadoras, torrefadoras e varejistas, com consequente padronização da produção. Se por um lado aentrada neste tipo de mercado trouxe importantes benefícios para pequenos produtores, particularmente, empaíses reconhecidos pela produção de cafés de qualidade inferior e pela insuficiente organização coletivados cafeicultores, como o caso brasileiro, por outro, a regulação externa e a atuação de grandes empresastêm alargado as diferenças de poder e distribuição do valor ao longo do circuito espacial produtivo. Dessaforma, este artigo tem como objetivo principal analisar a inserção dos pequenos produtores da Associação dos Agricultores Familiares do Córrego D’Antas, Poços de Caldas (MG), no Comércio Justo. Para isso,parte-se do debate sobre a mundialização e padronização da produção de cafés especiais. Em seguida,aprofunda-se a análise no Comércio Justo, para, finalmente, destacar os benefícios e desafios enfrentadospela Assodantas.»
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